Licitação para escolha de empresa que organizará o Mossoró Cidade Junina é fracassada


A licitação do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2016, realizada na manhã desta segunda-feira, 09 de maio, foi declarada falida. A equipe da Secretaria Municipal da Administração analisou a documentação apresentada pela terceira colocada no certame, a Francisco de Assis Almeida ME (FAM), mas verificou que, assim como a primeira colocada, a Sampaio Eventos, a empresa não possuía o atestado de capacitação técnica como determinado no edital do evento.
Para que possam se habilitar a realizar o MCJ 2016, as empresas promotoras de eventos devem apresentar, entre outros documentos, um atestado de captação de recursos no valor de R$ 1,9 milhão, o que, de acordo com empresários, é impossível para a realidade das as companhias do Rio Grande do Norte e do Ceará.
“Se continuar com essa exigência, o evento não vai ter como acontecer. Minha empresa foi a primeira colocada, com proposta de 11,5%, mas acabou não entrando porque não comprovamos a captação deste R$ 1,9 milhão exigido por este edital. Nenhuma empresa do RN nem do Ceará tem condições de comprovar esta arrecadação, nem as grandes bandas de forró tem”, disse o empresário Marcos Bezerra, da Sampaio Eventos.
O empresário chama a atenção ainda para o fato de a única empresa a apresentar o atestado de captação de recursos com valor exigido pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM), a Garra Eventos, ter saído do pregão de hoje. Ele questiona a veracidade do documentos apresentado pela empresa.
“Foi feita vistoria e a sede da empresa Garra não foi encontrada no endereço indicado por eles. Também foi registrado um Boletim de Ocorrência (B.O) e a polícia irá investigar se o atestado de captação de recursos apresentado pela Garra é falso. É uma pena que tenha sido colocada essa barreira e, a menos de um mês da festa, não haja definição de quem irá organizá-la. Minha empresa, ganhadora, já poderia estar preparando tudo”, afirma Marcos Bezerra.
Como esta licitação para o MCJ 2016 foi fracassada, o secretário municipal de Administração e Finanças, Marcos Fernandes, deverá analisar o que será feito pela PMM.
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