Os efeitos da seca no Oeste Potiguar são registrados e viram notícia.



o Fotografo Aldair Dantas passou 4 dias nas cidades de Campo Grande e Paraú.


A vida ainda resistindo em meio a seca.



Agricultor, Leonnel José da Silva, 98 anos, sofre com a seca no sertão do RN.
Agricultores de Paraú, no Oeste Potiguar.




Em campo Grande criadores estão preocupados com a morte do gado.


 O açude de Paraú secou matando todos os peixes.

Entre os dias 8 e 12 de março o repórter fotográfico Aldair Dantas registrou imagens da seca que assola o interior do Rio Grande do Norte. Nas cidades de Paraú e Campo Grande, na região Oeste do estado, o fotógrafo constatou a morte de rebanhos inteiros e o sofrimento de um povo que perdeu tudo.
De acordo com a governadora Rosalba Ciarlini, esta é a pior estiagem dos últimos 50 anos no estado. Ainda segundo ela, os prejuízos já passam dos R$ 5 bilhões. “Mais de 25% do rebanho potiguar foram perdidos”, afirmou.
“O meu desejo é que esse material fosse visto pelos nossos deputados. Queria que eles se sensibilizassem com a situação desse povo que perdeu tudo e está sofrendo com os efeitos da seca. Os políticos precisam discutir o que pode ser feito para minimizar esse sofrimento”, disse o fotógrafo.
Em Paraú, município localizado a aproximadamente 250 quilômetros de Natal, o fotógrafo registrou locais onde antes eram açudes que secaram e sumiram por completo. Em Campo Grande, Aldair conversou com agricultores e constatou que as medidas do governo não alcançam a todos. “Muitos dizem que não têm acesso aos programas de crédito e nem mesmo ao milho subsidiado pelo governo”, contou.
Emergência
No último dia 16, o Governo do Rio Grande do Norte publicou um novo decreto de situação de emergência nos municípios assolados pela seca. Com isso, o número de municípios potiguares afetados pela falta de chuvas passou de 139 para 144, o que representa 86% das 167 cidades do estado.
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1 Comentario
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Importante publicação sobre essa grande seca, mas enquanto essa região do nordeste brasileiro agoniza sem uma gota d'água a cair do céu, a presidenta inaugura um moderníssimo estádio de futebol na capital baiana que custou milhões de reais. Não queremos copa das confederações, copa do mundo e muito menos olimpíadas, todos esses eventos terão investimentos públicos que deveriam ser gastos no combate a seca, a insegurança pública e o decadente sistema de saúde da população brasileira. O povo brasileiro ainda não acordou para esta realidade.

Att,
Jocélio Bezerra.

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